25/06/2015

Banho a três

Acabei de viver um momento tão feliz! Meu coração tá pra explodir de alegria. Fui tomar banho com o Gael como sempre faço. Depois pedi pro Yad pra me entregar a eva pelada. Botei na banheira grande com a gente e dei banho. O Gael me acessorado, dando sabonete e xampu na minha mão pra ensaboar ela. E ela, dando as primeiras gargalhadas pra ele. Feliz de tomar banho com ele junto, fazendo palhaçada e espirrando água. Eles estavam lindos juntos. Cúmplices. Felicidade não descreve o momento. A risadinha dela, que delicia! E o olhar satisfeito e sapeca dele? Morri!

10/05/2015

Presente de dia das mães

Filho,

Ontem você me deu meu presente de dia das mães. Chegou da casa da vovó trazendo embrulhada a sacola que você pintou com canetinhas para tecido. Você rabiscou a sacola toda se divertindo com isso um pouquinho a cada dia. Quando chegou trazendo o embrulho, disse "presente do Gael". Se jogou na cama onde eu amamentava sua irmã e começou a picar o papel de seda, pedacinho por pedacinho até liberar a sacola. Sua cara de surpresa ao ver sua obra de arte.... E a vontade de continuar! Você pediu as tais canetinhas dizendo que queria desenhar de novo na sacola! Ri muito de ver você ali sem entender que o presente, você tinha rabiscado pra mim, pelo dia das mães e que a obra de arte estava completa...




28/04/2015

Por que decidi aceitar e amar meu corpo do pós parto ?

Nunca tive baixa auto estima. Fui uma adolescente feliz apesar do narigão que sempre chamou mais atenção do que eu gostaria (e assim continua). Durante a minha primeira gravidez, engordei 11kg. Durante a segunda, 13. Tudo dentro do normal, sem alimentos proibidos, dietas malucas e rotinas de exercício puxadas.

Acolhi a gravidez como um presente. Meu corpo era o templo do meu bebê, sagrado. As mudanças foram muitas: seios maiores (e olha que já eram enormes), mamilos bem mais escuros, o corpo todo mais farto, muitas espinhas no rosto e elas, as vilãs número 1 de toda gravida, as estrias. Nunca tive dificuldade em acolher meu corpo de grávida, mas o corpo do pós parto? Esse sim é difícil de acolher.

Primeiro porque ele não é mais o templo que justificava todas aquelas mudanças. Segundo, porque a tempestade hormonal no pós parto é punk. Além das preocupações e dificuldades do puerpério, que não são poucas, vem toda aquela cobrança... de nós mesmas, mães, e das pessoas (sem noção), que te perguntam:

«Tem certeza que não ficou um bebê aí dentro?» 

«Você parece que ainda está gravida de 6 meses!»

«Já está usando cinta?»

«Você vai ter que dar seu jeito de perder essa barriga, viu?!»

«Quando você acha que volta pro antigo manequim?»

Odiei profundamente essas e outras frases que ouvi por aí. Odiei porque elas tiraram o foco do meu bebê por alguns minutos em que ía para o espelho examinar minhas novas curvas de mãe, meu ventre vazio, meu corpo flácido, a acne que cobria meu rosto. Senti saudade do meu corpo pré gravidez. Não me reconhecia. Claro, havia mudado. Para melhor: ser mãe transforma, transcende. Mas a saudade de quem era - principalmente por fora - gerou certa nostalgia.

Como sempre nessas horas de questões existenciais, fui ler e trocar experiências com outras mães. O assunto é meio tabú. Agradeço todos os dias estar em Montréal e não em qualquer cidade do Brasil, onde as mulheres vivem uma pressão fudida de ter o corpo perfeito e onde é dificílimo fugir dela. Destas reflexões surgiram algumas respostas que me ajudaram e ajudam todos os dias a aceitar e amar mais meu novo corpo:

Meu corpo é perfeito porque ele fez aquilo pra que ele foi criado: ele concebeu dois bebês (do quase nada!) e deu a luz, duas vezes, lindamente, de forma natural. Ele criou vidas. Sim, enquanto fazia isso deixou rastros, mas e daí? Aquelas estrias estão alí pra me lembrar do maravilhoso templo que ele foi para os meus bebês enquanto cresciam dentro de mim. Meus seios são perfeitos porque fazem aquilo para que foram criados: alimentaram meu filho por um ano e alimentam minha filha todos os dias.  Por esses motivos, meu corpo merece minha gratidão e minha admiração. Os partos foram momentos incríveis. Vale lembrar que foram nesses momentos que entendi realmente do que meu corpo e do que eu mesma sou capaz. Nossa força, nossa determinação. Esse corpo é meu e ele conta a minha história. As mudanças ocorridas durante a gravidez, são mais capítulos da minha nova vida de mãe. 

Por fim, aceitar e amar o corpo do pós parto tem uma importância ainda maior do que essa de estar bem consigo mesma. Nossos filhos aprendem muito nos observando. Observando como somos, como agimos, como nos sentimos em todas as situações. Como mãe, sou um modelo. Até Principalmente nessa questão de imagem corporal. Enquanto, grávida, tomava banho com o meu filho, ele pode observar as mudanças e aprender que alí estava  sua irmã. Daqui a pouco, quando experimentar uma roupa nova e me olhar no espelho, minha filha vai aprender a se olhar também, a fazer poses... é essencial deixar de se criticar e promover amor próprio. Para o bem deles. Para que se tornem adultos sãos. Para que o Gael adulto respeite, acolha, ame e elogie sua futura esposa grávida. Para que a Eva entenda o valor do seu corpo e as maravilhas que ele saberá criar (vidas). Para que ela respeite e ame esse corpo pelo que ele é, passando por cima do que chamamos hoje padrão de beleza, mas que para mim soa mais como prisão de beleza.

Vamos ser felizes? A formula simples: mais acolhimento, menos julgamento... and Take Back PostPartum!


Corpo pós parto... com um dia de "parida"






24/04/2015

Reaçao do Gael à chegada da Eva


Nao foi facil, viu.

Num primeiro momento, você decidiu ignorar sua irmã.

Durante a primeira semana, resolveu deixar de dizer "Je t'aime" (te amo) para a mamãe. Chorei muito.

Quase todos os dias, ignorou a pessoa que estava com a Eva no colo, e até mesmo evitava o ambiente em que se encontravam.

Quando as visitas vinham aqui em casa, na sua linguagem prática de menino de dois anos, você dizia na hora da despedida "Bye bye Fulana!, Bye bye Eva!"... sugerindo então que levassem sua irmã, já que pareciam gostar tanto dela.

Quando a Eva chora, você ainda perde a paciência. Querendo que se cale, você dá uns tapas no travesseiro (ou nas minhas pernas quando ela chora no meu colo). Que bom que você soube expressar esse sentimento ruim sem querer machucar a sua irmã.  

Como se não bastasse, você passou a se jogar no chão, atuando como se acabara de ser empurrado. Gritava "aaaaaai, ooooouch" de dor, como se tivesse machucado. E estava, não é filho? Machucado de nada parecer como antes. De não poder escolher, a hora que bem entendesse, qual colo queria e como o queria.

Mas como tudo na vida, essa mágoa  vem passando. Eva vai fazer dois meses e já começa a ensaiar sorrisinhos e barulhinhos. Ela olha atenta pra você e te segue com o olhar. Não podemos ainda falar de admiração, mas de interesse tem alguma coisa, com certeza. E você já percebeu que ela pode ser o seu melhor público, para tudo que você faz. Você gosta quando ela te vê comer e que nós te chamamos de "campeão". Você gosta ainda mais quando eu chamo a atenção dela para as suas habilidades "Olha Eva, como o Gael sabe escalar como o Spiderman!"... Você sorri. Repete a operação, ávido pela nossa atenção. Meu coração de mãe sorri também. Só de pensar que estamos criando um vinculo que não veio fácil, mas que tende à crescer à cada dia.

Hoje você já dá "bom dia" e "boa noite" pra ela... segura a mãozinha dela quando passa do lado do berço. Está aprendendo a esperar que a mamãe vista a Eva para podermos sair juntos. Melhor ainda, esta se tornando um menino "grande", querendo me mostrar que já está aprendendo a se vestir sozinho. As vezes ainda é difícil entender que quando ela chora, preciso largar tudo e sair correndo. Ainda é difícil entender que quando ela está dormindo, tem que falar baixo e fazer menos barulho. Mas aos poucos a gente chega lá, né?

Beijo da mamãe.




23/04/2015

Gravidez e parto da Eva




Vínhamos nos preparando para a sua chegada desde o comecinho dessa segunda gravidez, que descobrimos no início de julho, logo depois da nossa mudança para o apartamento da rua Fullum. Ficamos felizes em ser aceitos para ter o acompanhamento das parteiras do CSSS Jeanne-Mance, garantia de um parto natural e com muito respeito, além de consultas humanas e demoradas nas quais conversávamos muito, o que transmitia para nós, pais, muita segurança. Optamos por um parto domiciliar e assim foi. A gravidez correu tranquila. A Lise, nossa querida Doula, vinha nos ver uma vez por mês aos domingos. Seu irmão  Gael,  nessas ocasiões, ia passear à tarde na casa da vovó enquanto eu e ela conversávamos sobre a sua chegada: o que eu sonhava sobre você a noite, meus medos, minhas vontades e desejos. No final de cada encontro, Lise me fazia uma massagem e,  depois de bem relaxada, fazíamos uma meditação de hypnobirthing. Depois, era a vez do Papai ser massageado, enquanto eu aproveitava para tomar um banho bem relaxante. Em seguida, íamos buscar o Gael na casa da sua avó.

Os meses passaram e nós duas estavámos ótimas. Você crescendo direitinho, eu engordando e trabalhando feliz com os meus alunos. Tive uma turma ótima nesse ano letivo de 2014-2015, tanto é que não quis parar de trabalhar… Até que um susto (um acidente de carro que me tirou da estrada e me jogou em plena neve)  me fez parar de trabalhar poucas semanas depois.

No finalzinho da gravidez, comecei a fazer acupuntura, para preparar meu corpo para o parto. Saía de lá sempre bem e relaxada. As consultas com as parteiras agora eram semanais.

Por coincidência, tivemos uma consulta de manhã cedo no dia 24 de fevereiro com a nossa parteira. Fomos deixar o Gael na creche da vovó e seguimos para a consulta. Chegando no consultório da Charlotte, brincamos: «Quase te ligamos hoje cedo para dizer que a consulta ia ser lá em casa, porque achamos que vai ser hoje!!!» Ela riu, perguntou dos sinais… Estava tendo contrações irregulares desde as 3h da manhã. Às 3h30 Gael acordou. Somos muito ligados. Pedi para o seu pai atendê-lo  essa noite, pois queria descansar antes do TP engrenar de vez, afinal, poderia ser logo. Ele foi, mas Gael estava inconsolável. Queria a mamãe. Fui. Fiquei grudada com ele na cama até de manhãzinha. As contrações continuavam, mas eu estava curtindo essa noite só nossa, dele como filho único, pela última vez. Nos despedimos da Charlotte e ela falou para darmos notícias no decorrer do dia. Disse para ela que tinha marcado acupuntura para aquela mesma tarde e que telefonaríamos  depois da consulta.

Às 3h da tarde, fui para a acupuntura, a pé. Pedi para a Judy: “estou pronta, quero que seja hoje, pois estou tendo contrações irregulares desde as 3h da manhã e nada do trabalho engrenar”. Ela sorriu e fez sua mágica com as agulhas. Por precaução, nesse dia seu pai veio me buscar na acupuntura. De lá, fomos pegar o Gael na creche da vovó. Ficamos até as cinco da tarde, mas eu já sentia as contrações mais fortes e mais ritmadas. Estavam doloridas e não somente «incômodas».

Fomos para casa. Vovó e tio Ryan nos acompanharam. Enquanto Gael e tio Ryan brincavam, ficamos pela sala. Conversávamos entre as contrações, que eu estava recebendo sentada na minha bola de pilates. Ligamos para a Dinda no FaceTime para contar as novidades. Jogamos conversa fora entre as minhas contrações. Informamos a Charlotte do andamento das coisas por volta das 7h30 da noite. Estava tendo contrações a cada 3 minutos e elas duravam em média 30 segundos. Disse que estava bem. Combinamos de ligar uma hora depois. Avisamos a Lise para jantar e descansar, pois logo ligaríamos pedindo para que viesse. Ás 8h40 ligamos de novo para a Charlotte, mas estava tudo na mesma. Ela veio nos visitar, ja que mora pertinho. Pedi um exame de toque, o primeiro de toda a gravidez. Precisávamos saber se ia ser mesmo essa noite, para a vovó  levar o Gael para a casa dela conforme o combinado. Estava com 4 cm de dilatação. Charlotte confirmou que seria logo. Gael, vovó e tio Ryan foram embora.  Ligamos para a Lise, que disse que ja estava vindo.

A essa altura do campeonato, estava recebendo as contrações de quatro na sala, apoiando meus braços na bola de Pilates. Ouvia a música que escutei durante toda a gravidez nos momentos de massagem e de meditação com o hypnobirthing. Papai massageava as minhas costas a cada contração, e eu respirava fundo com cada uma delas. Lise chegou por volta das 10 da noite. Permaneceu comigo, fazendo aromaterapia e falando as palavras de apoio de sempre, combinadas no hypnobithing. Papai continuava massageando. As contrações cada vez mais fortes, e numa delas, a bolsa estourou. Tirei a calça, troquei de blusa. Protegemos o tapete e permaneci na mesma posição, concentrada. A cada contração, saía líquido amniótico. Por volta das 11h da noite, Yvette, a segunda parteira, chegou. Ela e Charlotte vinham escutar o seu coração de vez em quando, sem nunca atrapalhar a minha sintonia com a Lise e o Papai. Tudo corria bem. Tive vontade de fazer xixi. Yvete me aconselhou que fosse ao banheiro e ficasse lá algumas contrações para ajudar o bebê a descer. Fiz xixi e fiquei sentada. Papai, sentado na beira da banheira ao meu lado, continuava massageando minhas costas com uma mão, enquanto a outra, quentinha, fornecia calor à minha barriga, que já tinha diminuido bastante com a perda do líquido amniótico. Ele sentia as contrações cada vez mais fortes enquanto acariava você de fora da barriga. Apoiei minha cabeça na dele, foi a posição que encontrei. A outra mão, apoiada na Lise, que massageava um ponto preciso entre o polegar e o indicador para aliviar a dor. Vocalizava durante as contrações. Fiquei em pé, e para aliviar o calor que sentia, liguei a água fria. Permaneci apoiada na pia por algumas contrações, molhando as mãos e o meu rosto e bebendo água gelada. Fui para a cama por volta da meia-noite. Pedi para ser examinada: estava com 6 cm de dilatação. Yvette me aconselhou a caminhar para ajudar o bebê a descer, pois ainda faltava dilatar mais. Na minha cabeça, pensei: “Depois do quinto cm, para mim, tudo corre bem rápido, ela nao sabe de nada…”. Só consegui falar que não conseguiria andar, a menos que fosse pendurada no pescoço dela. Todos riram. Permaneci na cama alguns minutos, mas as contrações, deitada, eram bem mais dolorosas. Falava que estava cansada e que queria apenas dormir um pouquinho. Claro que não era possível. Mas falei o que senti na hora… muito cansada. Voltei para o banheiro meia-noite e meia, outro xixi, novas contrações, quase sem tempo para me recuperar entre uma e outra. Já sem conseguir falar, levantei, apoiada no pescoço do Papai e fui para o corredor. Lise atrás de mim, não parava de falar suas palavras de conforto. Não suportava nenhuma contração sem a presença dos dois, fazendo exatamente aquilo que estavam fazendo: Papai massageando e Lise falando e apertando o ponto entre o polegar e o indicador. No corredor, não conseguia ficar em pé. Agachei, apoiada ainda no pescoço do Papai. Falei para todo mundo: tô sentindo que o bebê já  vem. Charlotte falou «Vamos logo levar ela pro quarto»… Não esperei tentarem me levantar. Assim que a contração terminou, fui andando de quatro para o quarto. No caminho, parei algumas vezes, novas contrações e sentindo o bebê cada vez mais perto de nascer. Cheguei entre a cômoda e a cama, outra contração. Era quase uma hora da manhã quando me perguntaram se eu queria ir para a cama, ficar onde estava, ou sentar no banquinho de nascimento. Reuni todas as minhas forças para falar que era tarde para escolher. Nova contração, círculo de fogo à uma hora da manhã. Yvette ficou atrás de mim e viu a sua cabecinha coroando. Foi muito mais rápido do que imaginavam, afinal, dos 6 cm nos quais estava à meia-noite e quinze, só se passaram 45 minutos e você já estava nascendo. Uma hora e quatro da manhã nasceu sua cabecinha. Você fez sozinha o movimento de se voltar para o lado. Uma hora e cinco da manhã, seu corpo saiu de mim de uma vez só, macio, lisinho, uma delícia. Todo mundo falou para mim: « pega seu bebê!». Larguei o pescoço do seu pai e aparei você. Sentei no chão com você no meu colo, com o cordão ainda dentro de mim. Falei: «Que cara brava!» Ficamos olhando para você, maravilhados com você, que já nasceu expressiva. Fui para a cama. Você ficou em cima de mim. Cobrimos as suas costas. Papai sempre do nosso lado. 1h27 saiu a placenta, depois de algumas contraçõoes incômodas que faziam doer minhas costas. Você já estava ali procurando o peito. Deixei rolar o momento e aconteceu. Faltavam dez para as duas da manhã e você já estava mamando como uma profissional, deliciosamente. Quando terminou, Papai cortou o seu cordão umbilical, que já tinha parado de pulsar há tempos. Ficamos os três ali, em família, bobos com você por vários minutos… Você nos surpreendeu quando, ainda sem fralda, fez o primeiro xixi. Rimos, trocamos os paninhos. Só bem depois, às 3h30 da manhã, foram feitos os exames e cuidados, com você sempre no nosso colo. Não pingamos colírio nos seus olhinhos, mas você tomou a vitamina K. Nada desnecessário foi feito. Você estava muito saudável, apgar 9-10-10. Pesou 3,100kg, mediu 50cm e nos encheu de felicidade desde esses primeiros momentos.

Levantei em seguida. Tomei banho.

Antes de irem embora, Charlotte nos apresentou a placenta, explicou tudo que poderíamos querer saber a respeito. Deu instruções sobre como guardá-la, pois a intenção era encapsular e consumir. Deixaram tudo muito limpo, a cama pronta para a noite e Yvette falou que vinha nos examinar nas próximas 24 horas e no terceiro e quinto dias de vida da Eva. Ficamos sozinhos de manhãzinha. Dormimos.


 Eu, Yvette e Eva na visita pós parto (3 dias de vida)




16/04/2015

Carpe diem


Do latim, "colher o dia de hoje". A vida de mãe é bem isso. Colher o hoje. Tentar não ficar pensando no amanhã, pois com filhos, o amanhã chega tão depressa! E ai? Acordar e ver que todas as fases gostosas já passaram? Passar o hoje "louca pra ver como será o amanhã" (to louca que ele ande, fale, faça xixi no pinico, etc.) ? Não quero! Esse blog é para contar o hoje. Deixar um rastro do que está acontecendo na minha vida de mãe. Contar anedotas sobre meus pequenos... Histórias essas que vou gostar de reler e relembrar com eles no futuro. Contar também seus progressos, suas pérolas e fatos marcantes de nossas vidinhas. Os partos e os primeiros "issos e aquilos".

E se durante essa jornada, pousar por aqui algum leitor ou leitora, seja bem-vindo. Deixe um recado ou comentário: dividir e trocar ideias e experiências também faz parte dessa vida de mãe, e por que não (?), de blogueira também!